Líder religioso saudita chama jihadistas de ‘inimigo nº 1 do islã’
Abdel Aziz al-Sheikh criticou o Estado Islâmico. Segundo ele, ideias extremistas e radicais não tem nada a ver com o islã.
O grande mufti da Arábia Saudita, Abdel Aziz al-Sheikh, criticou duramente nesta terça-feira (19) os jihadistas do Estado Islâmico (EI) e da Al-Qaeda, que chamou de ‘inimigo número um do islã’.
“As ideias de extremismo, radicalismo e terrorismo não têm nada a ver com o islã e (seus autores) são o inimigo número um do islã”, afirma o mufti em um comunicado que cita o EI, presente no Iraque e na Síria, e a Al-Qaeda.
“Os muçulmanos são as principais vítimas deste extremismo, como demonstram os crimes cometidos pelo suposto EI, Al-Qaeda e os grupos vinculados a eles”, acrescentou, citando um versículo do Corão que pede a morte para os autores de atos prejudiciais ao Islã.
A Arábia Saudita é um país sunita que aplica uma versão rigorosa do islamismo e abriga os dois lugares santos do Islã.