Muitos não-Muçulmanos, quando pensam sobre o Islam, imaginam fanáticos religiosos montados em camelos com uma espada em uma mão e o Alcorão na outra. Este mito, que se tornou popular na Europa durante as Cruzadas, não tem qualquer base.
Primeiro que tudo, o Alcorão diz claramente que “Não há compulsão na religião.”. Além disso, o Islam ensina que a fé de uma pessoa deve ser pura e sincera, não é portanto algo que pode ser forçado sobre alguém. Ao desancar o mito que “o Islam foi espalhado pela espada”, o historiador (não-Muçulmano) Lacy O ‘Leary escreveu: “A história esclarece (este mito), no entanto, a lenda de Muçulmanos fanáticos galopeando pelo mundo fora e forçando o Islam com a ponta da espada sobre raças conquistadas é um dos mitos mais absurdos que os historiadores aceitaram”. (Islam at the Crossroads, Londres, 1923, pág. 8).
Também dever ser sabido que os Muçulmanos governaram a Espanha por aproximadamente 800 anos. Durante este tempo, até quando eles foram finalmente forçados a sair, os não-Muçulmanos viviam lá de uma forma fluorescente. Adicionando a isto, as minorias Cristãs e Judaicas sobreviveram em terras Muçulmanos do Médio Oriente por séculos. Países como o Egipto, Marrocos, Palestina, Líbano, Síria e Jordânia têm todos populações Cristãs e/ou Judaicas. Se o Islam ensinasse que todas as pessoas deveriam ser mortas ou forçadas a se tornarem Muçulmanas, como é que todos estes não-Muçulmanos sobreviveram por tanto tempo no meio do Império Islâmico?
Além disso, se uma pessoa considerasse o pequeno número de Muçulmanos que espalharam inicialmente o Islam de Espanha e Marrocos no Oeste e Índia e China no Oriente, pode-se perceber que eles eram muito poucos para forçarem as pessoas a serem membros de uma religião contra a sua vontade.
Fora disto tudo, o grande império e civilização fundada pelos Muçulmanos tinha um grande poder de permanência – os seus cidadãos tinham orgulho de ser parte dela. A propagação do Islam está em contraste com as acções dos seguidores do Cristianismo, que desde o tempo do Imperador Constantino têm feito uso liberal da espada – muitas vezes baseando o comportamento deles em textos Bíblicos. Isto é especialmente verdade na colonização da América do Sul e África, onde os povos nativos eram sistematicamente aniquilados ou forçados a se converter.
É também interessante notar que quando os Mongóis invadiram e conquistaram grandes porções do Império Islâmico, em vez de destruir a religião, eles adoptaram-na. Esta é uma ocorrência única na história – os conquistadores adoptando a religião dos conquistados! Visto que eles eram os vencedores, eles certamente não podem ter sido forçados a se tornarem Muçulmanos!
Pergunte a qualquer um dos mais de um bilhão de Muçulmanos vivos pelo mundo hoje em dia, se eles foram forçados?!
O maior país Muçulmano no mundo hoje em dia é a Indonésia – e nunca houve qualquer batalha lá! Onde estava a espada!?
O Islam é a religião que mais cresce na Europa, qual é a espada que anda a obrigar as pessoas na Europa a se converterem ao Islam?
Qual é espada que obriga milhares de Americanos a se converterem ao Islam anualmente?
Qual foi a espada que andou a obrigar milhares de Brasileiros a abraçarem esta bonita religião?
Qual é a espada que continua a obrigar Portugueses a se converterem ao Islam?
Qual é a espada? Qual é espada? Qual é a espada?
Eu, como revertido ao Islam, posso-lhe garantir, caro leitor, que nunca senti nenhuma espada tocando o meu pescoço.
Retirado de: Islaam.Ca – [Preparado originalmente por Abu ‘Iyaad (Spubs.Com), com adições de Al-Muminun.Net.